Karina Kuschnir

desenhos, textos, coisas


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Listinhas para passeios, viagens e afins

“A distância é curta quando se tem um bom motivo.” (Jane Austen)

Quando as crianças eram pequenas, havia tantas coisinhas essenciais na hora de sair de casa que acabei criando pequenas listas com os itens que não podia esquecer. Comentei isto em outro post e fiquei devendo para a Késia, leitora querida do blog. Ela já viajou e já voltou, mas quis cumprir a promessa mesmo assim.

Quando Antônio e Alice eram menores, uma das nossas brincadeiras bobas era a de ler as circulares da escola em voz alta. Eu fazia uma voz de mordomo-de-peça-de-teatro e lia cada detalhe como se fosse um comunicado do Rei convidando as irmãs da cinderela para o baile. Fazíamos isso também com os manuais da escola. Eles morriam de rir e aos poucos passaram a ler também fazendo suas próprias vozes especiais e interpretações.

Como todas as instituições, a escola tem suas regras: marcar roupas e materiais de estudo, identificar mochilas, levar lanches e bebidas etc. Mas uma mania da escola deles era insistir na inclusão de sacos plásticos. Pequenos passeios ou alguma viagem educativa vinham sempre com o pedido de envio de “sacos plásticos” para cada peça de roupa e mais alguns extras para o caso de roupas sujas ou molhadas. As crianças caíam na gargalhada sempre que chegava nessa parte do texto. Para eles era engraçadíssimo precisar de um saco plástico preventivo, quiçá vários! Então, como vocês podem imaginar, tornou-se um bordão aqui de casa: viagens ou passeios sempre precisam de sacos ou sacolas plásticas em abundância. E nisso já se salvaram da chuva, já resgataram peças encharcadas e ajudaram amigos. (Sei que é ecologicamente incorreto, mas também estou certa de que não são os poucos plásticos de uma criança que ameaçam o planeta terra e sim as práticas poluentes em escala industrial.)

Dito isso, e atualizando para o momento da adolescência, vamos às listas

Ida à praia ou à piscina: Bolsa de praia, canga, chinelo, boné ou viseira, filtro solar, repelente de mosquito, creme de cabelo, protetor labial, pente ou escova, óculos de sol e óculos de natação, brinquedos ou livro, muda de roupa seca para trocar, saco plástico para roupa molhada, kit para tomar banho. Se for o caso: toalha própria, telefone, fone e carregador de celular. Bóia de braço, bóia de brincar ou piscininha em caso de crianças pequenas. Garrafa que mantém a água gelada.

Adolescentes saindo para ir na esquina: Chave de casa, documento da escola ou cópia da identidade, dinheiro, cartão de transporte público, telefone celular. (Sim, esta lista é necessária até uns X anos.😁)

Jovens indo pro carnaval no Rio de Janeiro: Tudo da lista acima, menos o telefone!

Criança passando a noite na casa do amiguinho ou em passeio com a escola: roupa íntima, meia, roupa de dormir, calça ou short, camiseta, casaco, boné, chinelo ou tênis. Multiplicar calcinhas, cuecas, meias e camisetas pelo número de noites. Calça e casaco extras se for o caso. Incluir biquini ou sunga e todos os itens da lista de praia se tiver essa parte. Adicionar saco plástico para roupa suja. Colocar uma foto ou um bilhetinho de amor (no meu caso, da mãe) na mochila, assim como telefones importantes, cópia de documento (se for longe, também autorização de viagem e plano de saúde). Extras: travesseiro ou bichinho de estimação, itens para cabelos, brinquedos e coisinhas que as crianças gostem. Remédios de uso contínuo separados para serem entregues para os responsáveis no lugar de destino.

Viagem de pré-adolescente ou jovens adultos: Tudo da lista acima e mais os itens a seguir: documento de identidade original, autorização de viagem (menores de 18 anos), carteira com cartão de crédito ou débito, carteira do plano de saúde (se ainda tiver carteirinha física), dinheiro, informações “em caso de emergência” (telefone de responsáveis, indicação de plano médico, doença ou alergia, telefone de um médico de confiança). Informações sobre o transporte (passagem, dia, horário de ida e volta, checkin feito, se for avião), hospedagem (endereços, contatos, como chegar), ingressos previamente comprados, itens específicos relacionados ao objetivo da viagem. Colocar xerox de documentos importantes em outro local da mala (longe da carteira de bolso). Ter foto de todas essas informações com acesso fácil no celular. Antes de sair de casa: verificar a lista de viagem de criança acima e se está com telefone, carregador, fones, kits de banheiro (ver abaixo), livros, caderno e canetas. Guarda-chuva e capa de chuva podem ser úteis.

Desenho Alice Kuschnir, 2023

Viagem longa: Adicionar cadeado na mala, passaportes, autorizações de viagem, moeda estrangeira e seguro viagem, cartão de vacinas.

Kits de banho, higiene e acessórios: escova de dente, fio dental, desodorante, sabonete, xampu, condicionador, creme de pentear, escova de cabelo, filtro solar, repelente, lenço umedecido, lenço de bolsa, álcool gel, creme corporal, absorventes, camisinhas, máscaras, item de depilação, elásticos e acessórios de cabelo e de aparelho de dentes, se tiver. Batom, itens de maquiagem e produto para tirar, cuidados de pele (sou do tempo que não se falava “skin care”). Costumo colocar os líquidos em potinhos menores para não ter muito volume. Colocar tudo em bolsa impermeável. Se for de avião, ter saquinho tipo ziplock transparente para os itens de bolsa.

Remedinhos: Pomadas para alergia a mordida de mosquito (usamos desonida), pomada antiinflamatória (tipo nebacetin), remédio para dor (paracetamol, ibuprofeno ou novalgina), protetores de machucado (tipo bandaid), termômetro, remédio para cólica ou enjôo (tipo vonau flash, se for o caso), remédio para azia (tipo pepsamar), colírio, soro nasal e outros remédios que a pessoa use com frequência.

Para o frio: Gorros, luvas, cachecóis, casaco melhor, meias grossas, roupa de baixo térmica. Protetor labial e cremes corporais extras.

Comidas que não se pode passar sem: Matte solúvel (eu!). Para os viciados, lembrar que não tem erva mate nem mate em muitos locais desse país e do mundo. Levar chocolates, chás, comidas veganas, comidas sem glúten ou lactose, pipocas, chicletes, balas, pastilha de hortelã ou gengibre, biscoitos, sanduíches, granola, frutas, frutos secos, vegetais de fácil transporte, cereais, pães e comidas de café da manhã.

Mãe levando criança doente para atendimento hospitalar: Pano tipo pashmina quentinho para aguentar o frio das salas de espera ou para a criança deitar no seu colo; telefone ou Ipad com bateria extra e carregador para aguentar o tempo de espera; água, suco ou lanche que possa ajudar se demorar muito; livro ou brinquedo; lenço de bolsa, saco plástico e lenço umedecido em caso de idas ao banheiro ou vômito; carteira do plano, cartão de vacina, contato médicos e exames prévios, se tiver. Máscara facial extra em caso de doença respiratória.

Itens aleatórios ou as manias de cada um: Travesseiro caseiro ou uma fronha de casa (eu preciso do cheiro da minha cama!), bijuterias, relógio de pulso, óculos reserva ou de leitura, lanterna, rede mosquiteira, chaleira elétrica, bolsa dobrável leve para o caso de a bagagem da volta aumentar. Instrumentos musicais como gaita, flauta, violão, afinadores, pastas de músicas (isso caiu com os aplicativos de celular; na nossa listinha original tinha Ipod!). Livros de colorir, diário de viagem, caderno de desenho, estojo de aquarela, pincéis. Fita crepe e elásticos de escritório para fechar embalagens e remendar algo. Pochete, ecobag, mini banquinho. Fio de varal, sabão para lavar roupas.

Checklist da hora de sair de casa: escova de dente, pasta de dente, desodorante, aparelho de dente, carteira com documentos, chaves, carregador de celular, celular, fones de ouvido.

Não me convidem para: Acampamentos! E vocês?

Ufa, já estou exausta só de pensar. Não faço viagem longa desde 2017. Fiz duas mini-viagens pra serra e São Paulo. As listinhas acima estavam bem mais emboladas. Acabei me empolgando na organização. Espero que sejam úteis! Depois me contem.

Boas viagens, pessoas queridas! ☼

Sobre a citação: “A distância é curta quando se tem um bom motivo” está na tradução de Lúcio Cardoso de Orgulho e Preconceito, obra de Jane Austen editada pela Abril Cultural em 1982. Como boa fã de Jane, fui comparar versões e vi que a frase é diferente na tradução de Alexandre Barbosa de Freitas para a Penguin-Companhia das Letras, tornando-se: “A distância não é nada, quando se tem um motivo”, fiel ao original: “The distance is nothing, when one has a motive”. Mesmo reconhecendo a incorreção, adorei o “bom motivo” que afinal era Elizabeth ir a pé por três milhas (quase 5 km) para visitar a irmã doente. Ela não levou nada das listas acima: só um xale. Ficou enxarcada e, se não me engano, vestiu roupas emprestadas até que as suas secassem.

Sobre os desenhos: Ambos vieram do caderninho Laloran. Do lado esquerdo, colei o desenho e o bilhetinho da Alice. Na direita, registrei um estojo de viagem que ganhei de uma tia querida há anos. Linhas com canetinha Pigma Micron 0.05 ; cores feitas com aquarelas, lápis de cor, um pouco de guache e canetinha de gel branca. Tem um reels dessa pintura no meu Instagram.

Você acabou de ler “Listinhas para passeios, viagens e afins“, escrito e ilustrado por Karina Kuschnir e publicado em karinakuschnir.com. Se quiser receber automaticamente novos posts, vá para a página inicial do blog e insira seu e-mail na caixa lateral à direita. Se estiver no celular, a caixa de inscrição está no rodapé. Obrigada! 

Como citar: Kuschnir, Karina. 2023. “Listinhas para passeios, viagens e afins“, Publicado em karinakuschnir.com, url: https://wp.me/p42zgF-42h. Acesso em [dd/mm/aaaa].


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Quinze coisas para fazer na volta às aulas como professora

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Há 48 semestres que me preparo para entrar em sala de aula como professora, já descontando os dois de licença-maternidade e os dois do pós-doc. É sempre difícil. Minha síndrome de véspera não falha: ansiedade, insônia, medo… mas um pouquinho de curiosidade e antecipação positiva também!

Como prometi para vocês (e a mim mesma) que esse blog deveria ser útil, aí vai minha checklist* de início de semestre letivo para professores:

1) Criar as pastas do curso no computador e na nuvem — Minha estrutura em 2017 estava assim:professora15dicas_01

As pastas iniciais têm o nome do curso primeiro pois serão compartilhadas. O link que dá acesso às três primeiras é enviado aos alunos para que enviem trabalhos (pasta Grupos) ou baixem os PDFs (pasta Textos). Num programa sobre imagens acho mais razoável pedir trabalhos apenas em formato eletrônico para não gerar despesas de impressão. Na pasta Aulas, adiciono meus fichamentos ou .ppts de aula que, em alguns casos, compartilho com a monitora do curso. A pasta Programa só tem as versões do programa mesmo (sempre acabo tendo duas ou três). E a pasta Turma e Notas fica com a planilha de presença e avaliações. Já tive semestres em que ficou tudo embolado numa pasta só, mas essa estrutura facilita achar as coisas durante a correria do semestre.

2) Criar um marcador no Gmail para o curso — Outra tarefa fácil, mas que facilita muito a vida durante as aulas. O meu setup de 2018-2 está assim:

professora15dicas_02

Coloco essa @número para ordenar as pastas iniciais do meu jeito (e não em ordem alfabética). Para os cursos, coloco um 0 (zero) na frente para que sejam as primeiras. Seleciono uma cor diferente para identificar logo as mensagens. Vou jogando ali os programas enviados, os e-mails dos monitores, e depois toda a correspondência oficial (enviada pelo sistema da universidade) e as minhas com os os alunos. Dá um trabalhinho no início, mas facilita demais a vida conforme vai chegando a época das avaliações! (E os dramas…)

3) Programa de curso — Claro que esse arquivo precisa estar pronto com mais antecedência, mas sempre dá para rever, retirar ou adicionar textos e informações na véspera de começar as aulas (e até durante). Vejam aqui um exemplo do programa e Antropologia e Desenho de 2016.

(Quando dei meu primeiro curso, recebi um programa para seguir. Eram tempos pré-internet e eu era quase da idade dos meus alunos. Hoje em dia, montar uma bibliografia é uma espiral de ansiedade. Poder acessar todos os programas de curso de todas as universidades do mundo dá uma depressão… São tantas escolhas e, ao mesmo tempo, bate aquela real de “só sei que nada sei”!)

4) Calendário de aulas — Sempre crio uma planilha com todas as datas de aulas, aproveitando para ver se haverá feriados ou eventuais ausências devido a compromissos acadêmicos. Assim, consigo planejar o número de aulas e as compensações necessárias para chegar na carga horária correta. Essa mesma planilha servirá para os itens 5, 6, 7 e 8 (ver exemplo adiante).

5) Planejamento aula-a-aula —  Pra mim, um curso não é uma lista de textos. Gosto de planejar exercícios, atividades lúdicas, tempo de orientação, devolução das correções, aulas com convidados, filmes etc. Mas tem uma hora que preciso fechar essas datas para providenciar o que for necessário e deixar monitores e alunos avisados. Claro que sempre fica alguma coisa para resolver mais à frente, é normal!

6) Diário de aulas dadas — Meu semestre ideal é quando tenho tranquilidade e foco para escrever sobre as aulas dadas. Como foi a reação dos alunos? O texto novo rendeu? O exercício foi interessante? Tive alguma ideia para uma futura aula? Às vezes consigo fazer um arquivo separado, mas na maioria dos semestres faço algumas anotações na própria planilha do calendário/planejamento. No exemplo abaixo, a estrutura da planilha que utilizei em 2017-1, anotações das aulas 3 e 4:

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A coluna “ok” é para marcar que a aula foi dada. Tem coisa melhor do que ticar uma tarefa feita? Espero que dê para ler ao clicar na imagem!

7) Controle de presença — Há alguns anos passei a fazer minhas próprias listas de presença ao invés de utilizar as da universidade. Baixo os PDFs oficiais e copio/colo os nomes numa aba da planilha da turma, acrescentando as colunas com as datas, feriados etc. Além da praticidade, imprimo com espaçamento e fonte mais amigáveis para meu astigmatismo e miopia. Um exemplo:

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8) Controle de Notas — Na mesma planilha (acima), incluo colunas para juntar os alunos em grupos (quando é o caso), anotar entrega de trabalhos (no exemplo abaixo, T1 e T2), os graus atribuídos (N1 e N2) e as médias finais. Aí vai uma amostra com as cores separando os grupos para vocês verem melhor:


professora15dicas_05.jpg

9) PDFs e Textos — Uma das coisas mais chatinhas de ser professora é ter que providenciar o material que os alunos precisarão consultar. Como estou sempre modificando minhas bibliografias, costumo fazer em duas etapas, deixando as primeiras semanas prontas e acrescentando as demais quando termino de defini-las. Gosto de ir sentindo a turma e de retirar ou acrescentar textos conforme o rumo das discussões.

10) Planejar semana — Como expliquei nesse post, ser professora exige um imenso trabalho nos bastidores. Preciso separar pelo menos um dia para me dedicar às aulas da semana, seja para ler, reler, preparar, corrigir exercícios, providenciar material, responder e-mails dos alunos, conversar com monitores etc. Dependendo do momento do semestre e do tipo de curso, esse volume se multiplica por dois, três ou mais. Mas tento ter pelo menos um dia em que não marco nenhuma outra atividade. Normalmente separo as segundas-feiras pra isso. Considero uma felicidade acordar numa segunda (!) tendo um dia calmo pela frente, relendo autores e escrevendo sobre temas de que gosto.

Sei que é um enorme privilégio estar numa universidade que me permite ter tempo de preparação e número de turmas compatível com pesquisa, ensino e extensão. Já estive em situação de ministrar 26 horas semanais de aula (nível universitário). Quando se tem dois ou três empregos simultâneos, o único tempo de estudo/correção é sábado e domingo. É ótimo ter trabalho, claro, mas saúde deveria vir primeiro…

11) Roupas — A atividade de professora nos expõe muito… Mesmo eu, que não gosto de consumir, me sinto mal de não ter uma roupa decente para dar aula. As blusas de vocês também estão furando à toa? As minhas sim! Antes do semestre começar, preciso ter pelo menos uma calça e algumas camisas que não estejam apertadas, com o botão faltando, com alguma parte rasgada ou manchada. Não é bobagem: quando a gente sai de casa se sentindo bem dentro das próprias roupas, isso se reflete numa segurança maior em sala de aula. (Desculpem se esse ponto for óbvio pra vocês, mas eu precisava escrever! Esse item 11 é terapia pra mim mesma, pois fui me tornando muito crítica ao consumismo e às vezes acabo exagerando.)

12) Saúde — Essa foi minha primeira lição como professora, pois fiquei totalmente rouca quando comecei. Aprendi a cuidar da minha voz, fazendo pausas e bebendo água durante a aula. Também tenho na bolsa um kit-saúde preventivo. Como ainda temos quadros de giz no IFCS, esse kit de auto-cuidado inclui: pastilhas de hortelã sem açúcar, creme de mão, álcool gel, lenço de papel, lenço umedecido, remedinhos diversos (tipo Tylenol e de alergia), além do básico escova/pasta de dente/batonzinho. E vocês, o que levam?

13) Papelaria — Chegamos na parte boa! Quem não gosta de dar uma passadinha na papelaria? Começo de semestre é uma ótima desculpa para renovar o que estiver faltando: caneta, lapiseira, grafite, borracha, post-its, iluminadores, marcadores de quadro branco, apagador, pasta com elástico (costumo usar uma cor para cada curso, tentando reaproveitar dos semestres anteriores). Esse ano renovei meu estojinho (um bem básico de plástico e zíper, da Yes), e também tenho sempre um pen-drive e carregador de celular extra no trabalho.

14) Mochila — Bolsa, pasta, mochila… professor está sempre carregando papéis, trabalhos, livros… No mundo ideal, eu andaria com uma bolsa pequena e uma sacola de pano separada para o material de aula. Mas com o histórico dos ombros doloridos e algumas dores nas costas, estou indo trabalhar de mochila. Herdei uma bem simpática (e leve) da minha sobrinha que foi morar fora. ♥

15) Livros — Bem, esse item não se compra no início do semestre… Na verdade, uma ida à livraria (ou sebo ou biblioteca!) é um prêmio pessoal por essa preparação toda! ☺ Observação sobre o anti-consumismo do item 11: comprar livros não é gasto, é investimento! Já frequento a biblioteca do meu instituto toda semana, mas essa listinha me lembrou que preciso explorar mais por lá.

Espero que esses lembretes sejam úteis!

E vocês? Fazem alguma coisa ou têm dicas que esqueci de anotar? Me mandem ou escrevam nos comentários: vou adorar saber da rotina (e das maluquices) de cada um. Espero que não tenham me achado a doida-da-organização!

* Checklist é uma listinha de lembretes para tarefas recorrentes. O objetivo não é ser super original, mas sim juntar um monte de pequenas tarefas numa lista só. Aprendi lendo esse artigo aqui (em inglês), mas no blog da Thais Godinho tem explicação simplificada (em português). Nunca mais parei de fazer as minhas. Tenho várias para diferentes situações. Me avisem se acharem interessante o tema que eu trago alguma outra pra cá.

Sobre o desenho: Esses posts sobre vida acadêmica acabam me exigindo muito na hora de ilustrar, socorro! Fiz uns esboços a lápis primeiro, depois cobri com uma canetinha azul gel Muji 0.38. Deixei secar e passei uma aguada bem suave de aquarela azul (French Ultramarine) com um pincel Winsor & Newton University Series n.1. Como papel, utilizei o verso (que é menos rugoso) do bloco espiral da Canson XL Aquarelle (capa azul turqueza).

Você acabou de ler “Quinze coisas para fazer na volta às aulas como professora“, escrito e ilustrado por Karina Kuschnir e publicado em karinakuschnir.wordpress.com. Se quiser receber automaticamente novos posts, vá para a página inicial do blog e insira seu e-mail na caixa lateral à direita. Se estiver no celular, a caixa de inscrição está no rodapé. Obrigada! ☺

Como citar: Kuschnir, Karina. 2018. “Quinze coisas para fazer na volta às aulas como professora”, Publicado em karinakuschnir.wordpress.com, url: https://wp.me/p42zgF-3GO. Acesso em [dd/mm/aaaa].